Antes de anunciar o
Acompanhado da primeira-dama Rosangela Silva, a Janja, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), o presidente conversou com cantores de funk e rap sobre ações culturais e ouviu demandas sobre melhorias para a periferia de Belo Horizonte. Uma das cobranças foi por melhorias na infraestrutura da região e por mais moradias populares.
“Nós temos uma oportunidade histórica do país de consolidar o país como um país democrático, soberano, que tem como único mandante o seu povo. Ninguém pode meter o bedelho no nosso país. A democracia não é só o direito de votar, é o direito de governar, de dar palpite, de dar sugestão, de fazer reivindicação. Muitas vezes não é o governo que sabe fazer as coisas, mas vocês”, afirmou Lula.
‘Politizar comunidades’
O presidente e a primeira-dama afirmaram que o país vive um momento difícil e que é preciso voltar a fazer uma comunicação de boca a boca nas periferias.
“Estamos vivendo um momento delicado no nosso país e precisamos politizar as nossas comunidades. Estamos vivendo um período de fake news. Nós temos que trabalhar para fazer as coisas dar certo e ver o que é preciso corrigir. Não tem problema falar mal do governo e falar mal do presidente da República, isso nos ajuda a melhorar”, disse Lula.
“Não adianta a comunicação fazer só postagens em redes sociais, precisamos do boca a boca nas periferias”, disse Janja.
“Vocês na periferia têm um poder muito grande. Não quero que vocês sejam chapa-branca e fiquem puxando o saco do governo, mas quero que vocês sejam verdadeiros. E para isso, precisam representar a comunidade de vocês. Nós estamos vendo agora os falso patriotas pedindo a intervenção do Trump no Brasil. Eles estão embrulhados na bandeira americana pedindo intervenção”, continuou Lula.