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Onda de fake news sobre o Pix patrocina organizações criminosas, diz Haddad

Segundo o ministro da Fazenda, onda de fake news sobre a modalidade de transferência pode ser enquadrada como crime contra a economia popular

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (15) que o governo deve tomar providências judiciais em relação à desinformação sobre o Pix. Segundo ele, a Advocacia-Geral da União cuidará do assunto.

“Está se discutindo providências, inclusive criminais, se for o caso, contra quem está propagando a fake news e contra quem está dando golpes. Porque há golpes sendo dados no comércio, de uma pessoa querer pagar em Pix e ser cobrada a mais do que quem está pagando em dinheiro, por exemplo”, declarou Haddad a jornalistas no Ministério da Fazenda.

De acordo com o ministro, as ações podem ser caracterizadas como crime contra a economia popular.

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“Quem está divulgando fake news está patrocinando organizações criminosas no país, que estão atuando, mandando boleto para a casa das pessoas, cobrando a mais indevidamente, dizendo que está sendo taxado quando não está", completou o ministro.

A onda de fake news sobre o Pix começou após ter entrado em vigor uma determinação da Receita Federal para que operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, como bancos digitais, notifiquem o Fisco sobre operações que ultrapassem R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil mensais para pessoas jurídicas.

Chegou a circular um vídeo manipulado por inteligência artificial que atribuía a Haddad declarações falsas, como a possibilidade de taxar animais domésticos e o pré-natal.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.