O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que não vai concorrer ao governo paulista em 2026. Nunes disse que não mudará de posição, mesmo com a possibilidade de o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desistir da reeleição e tentar disputar o Palácio do Planalto.
“Eu não vou ser candidato. Vou concluir meu mandato até 2028. Vou me empenhar na campanha do Tarcísio, seja para governador, que é o que ele tem colocado, seja para presidente. Acho que é o melhor quadro que o Brasil tem e que a gente não pode perder a capacidade que têm de gestão. Em relação a eleição, vou focar em dar o meu melhor para que o Tarcísio, governador ou presidente, possa ser reeleito ou eleito”, destacou.
Além dos horizontes do bolsonarismo, o nome de Tarcísio é bem avaliado entre partidos mais moderados da direita e legendas ligadas ao ‘Centrão’. Publicamente, o governador tem dito que tentará reeleição ao governo do Estado. No entanto, nos bastidores, aliados acreditam que as discussões não estão encerradas, principalmente após a prisão de Bolsonaro. Caso Tarcísio concorra no cenário nacional, Nunes colocou o nome do vice-governador como uma possibilidade.
“Acho que a tendência natural é o Felício Ramuth [vice-governador de São Paulo], evidentemente isso terá que sentar com todos os partidos, a gente vai ter que dialogar com todo mundo. Ano passado, a gente deu uma experiência bastante importante de que é possível, no diálogo, fazer uma grande construção. Vai ser um dos meus papéis nessa articulação com os demais partidos”, complementou
Apesar disso, Nunes não descartou que outros nomes possam surgir de partidos como União Brasil, PSD, MDB, PL. Dentro da direita, o prefeito de São Paulo ainda citou o nome do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado. “Dentro do nosso espectro político têm bons nomes”, finalizou o chefe do executivo ao falar da importância da união da direita em torno do nome que for escolhido.