Detido na noite desse domingo (5) por dirigir embriagado, Glayson Johnny Gonçalves Coelho, 54 anos, vereador de Santa Luzia, na Grande BH, já
Glayson Johnny é o atual
O vereador apresentava hálito etílico e não quis fazer o teste do bafômetro. Glayson disse aos militares que havia consumido três latas de cerveja. Ele foi autuado, teve a carteira de habilitação recolhida e o carro foi liberado para outra pessoa. A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil.
Em entrevista à Itatiaia, o vereador negou estar embriagado e disse que estava ajudando uma amiga que a perseguida por dois carros. Ele foi até a delegacia e falou aos policiais que estava tentando salvar a amiga.
“Não tem nada disso. Eu estava ajudando uma menina que estava sendo perseguida por dois carros. Fui para a delegacia como testemunha. É uma amiga que está em processo de separação”, conta o vereador.
Ambulância
Na ocorrência de 2023, militares do 35º batalhão receberam uma denúncia de que uma ambulância estava fazendo zigue-zague na pista, praticando direção perigosa.
O condutor só atendeu a segunda ordem de parada da Polícia Militar (PM), na avenida Frimisa, altura da Vila Ferraz, um quilômetro do local onde começou a fazer as manobras. Ele foi conduzido companhia 150 da PM.
Ameaças
Johnny já foi
Em 2022, um homem, na época com 36 anos, procurou a delegacia Polícia Civil da cidade e relatou que estava em um bar no Carnaval quando o vereador chegou ao local e questionou se a vítima iria testemunhar contra ele em um processo judicial.
“O autor teria ficado alterado, levantado da cadeira e, apontando o dedo para a vítima, afirmou que tinha um revólver no carro, razão pela qual a vítima se sentiu ameaçada. A vítima informa que o autor é vereador do município de Santa Luzia”, diz trecho do documento policial.
Já na ocorrência de 2018 consta que o vereador disse que iria matar um morador. “Glayson está em posse de uma arma e tem comentado com transeuntes que vai lhe matar. O solicitante relata que o conhece desde a mocidade e agora tem ingerido muita bebida alcoólica”, informa o registro.
Na época, o vereador afirmou que não estava ciente da ocorrência registrada em 2018. Em relação à ocorrência de 2022, o político alega que, na verdade, foi vítima e não suspeito, tendo sido alvo de uma calúnia.