Os líderes do Mercosul e da União Europeia (UE) anunciaram nesta sexta-feira (6) um acordo de livre comércio entre os blocos econômicos.
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A cerimônia ocorreu na cidade de Montevidéu, no Uruguai, durante a cúpula do Mercosul.
Na ocasião, estavam presentes presidentes de países do bloco sul-americano como Javier Milei (Argentina), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Santiago Peña (Paraguai), além do anfitrião, Luis Lacalle Pou (Uruguai), além da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
Entre os principais pontos, o acordo prevê uma zona de livre comércio entre os países membros dos blocos, facilitando importações e exportações. Além disso, o tratado também estabelece regras comuns sobre questões como propriedade intelectual, sustentabilidade, direitos trabalhistas e práticas comerciais.
O acordo é considerado um dos maiores tratados comerciais do mundo, abrangendo cerca de 780 milhões de pessoas. No entanto, enfrenta críticas e resistências, especialmente relacionadas ao impacto ambiental, compromissos climáticos e questões agrícolas.
Para o Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o acordo será responsável por ‘uma das maiores áreas de livre comércio do mundo, reunindo mais de 700 milhões de pessoas’, disse.
“Após dois anos de intensas tratativas, temos hoje um texto moderno e equilibrado, que reconhece as credenciais ambientais do Mercosul e reforça nosso compromisso com os Acordos de Paris”, celebrou o presidente.
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a assinatura do acordo pode gerar aumento de 0,46% na economia brasileira entre 2024 e 2040, além de um crescimento de 1,49% nos investimentos.
