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Segundo o ministro, a medida vai ajudar a neutralizar o impacto de R$ 35 bilhões previsto com o aceno para os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. A proposta se soma ao aumento da tributação do IR para quem ganha mais de R$ 50 mil, ou que tenha renda anual superior a R$ 600 mil.
Sobre a aliquota do IR para quem ganha mais de R$ 50 mil, o ministro Haddad anunciou que não haverá alteração. Em vez disso, o governo vai adotar uma nova forma de tributação que levará em conta a renda anual.
A partir da nova fórmula, o governo pretende recolher 10% da renda anual do contribuinte, sem alteração da aliquota mensal. Ou seja, para quem tem uma renda 600 mil, o imposto mínimo a ser pago deverá ser de R$ 60 mil, que serão complementados ao final do ano com uma nova cobrança.
“Nós estamos fazendo um conceito novo de imposto de renda mínimo considerando toda a renda da pessoa e tudo o que ela pagou de imposto de renda nesse exercício”, explicou Haddad.
As medidas ainda precisam ser discutidas e aprovadas pelo Congresso Nacional antes de passarem a valer.