A
vitória de Donald Trump nos Estados Unidos marca o retorno do republicano à Casa Branca após a derrota para
Joe Biden em 2020. Com o resultado, deputados bolsonaristas esperam que o mesmo cenário seja replicado no Brasil em 2026 nas próximas eleições presidenciais.
Um dos filhos de Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) foi até os EUA para acompanhar a apuração dos votos na noite de terça-feira (5) no mesmo evento que o ex-presidente americano. Quando Trump foi oficialmente eleito, ele postou no perfil que, assim como o republicano, o pai voltaria para a presidência do Brasil em 2026.
Carla Zambelli (PL) chamou
Kamala Harris, que perdeu a disputa, de “abortista e esquerdista radical” e também fez a alusão a volta do ex-presidente Bolsonaro. “Em 26, será a nossa vez de nos livrarmos do atraso da esquerda!”, escreveu no X,
antigo Twitter.
Nikolas Ferreira (PL) disse que se esquerda está “triste”, o mundo está “feliz”. Através dos storys do Instagram, o deputado afirmou que espera que “dias melhores estejam por vir”.
Mauricio Marcon (Podemos), vice líder da oposição na Câmara dos Deputados, publicou uma foto do ex-presidente Bolsonaro com Donald Trump dizendo: “em 2026, seremos nós”. Ele também atribuiu a vitória do republicano ao bilionário sul-africano
Elon Musk, que participou ativamente da campanha eleitoral nos Estados Unidos. “Esse cara [Musk] fez mais pela liberdade que qualquer homem vivo na terra, simplesmente fantástico”, publicou.
José Medeiros (PL), que também foi para os EUA acompanhar as eleições, disse que a vitória republicana permitiu que “milhões de vidas inocentes” fossem salvas e foi um “triunfo do bem”. Em outro post, ele afirmou que “ninguém aguenta mais as mentiras da esquerda”.
Reprodução | Redes Sociais.
Embora os deputados estejam sugerindo o retorno de Bolsonaro para o Palácio do Planalto, ele, até então, está inelegível e não poderá ser candidato em 2026 pela lei da
Ficha Limpa. Em 2026, o
Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para que o ex-presidente não possa se candidatar até 2030 por abuso de poder quando ainda estava na presidência da República.
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