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Vice de Zema sanciona aumentos a servidores do Legislativo e do Judiciário de Minas

Mateus Simões assinou leis que viabilizam reajustes a funcionários do TJMG, do MPMG, da Defensoria Pública, do TCE e da ALMG

Para servidores do Judiciário, aumento é de 4,18%

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), sancionou, neste sábado (18), as leis que autorizam a concessão de reajustes salariais para servidores do poder Judiciário, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) e da Defensoria Pública estadual. Simões deu aval, ainda, a um aumento nos vencimentos dos servidores da Assembleia Legislativa.

As sanções constam na mais recente edição do Diário Oficial do Estado. Coube ao vice-governador assinar os textos porque o governador Romeu Zema (Novo) cumpre agendas nos Estados Unidos da América (EUA).

Todos os reajustes já haviam sido aprovados pelos deputados estaduais em dois turnos nesta semana. Servidores do MPMG terão recomposição de 4,18%, retroativa a 1° de abril de 2023. No caso da Defensoria Pública, a majoração é de 4,5%, de fevereiro do ano passado a janeiro de 2024, mas sem pagamentos retroativos e com validade a partir da vigência da lei.

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No que tange ao Tribunal de Contas, a revisão salarial é de 4,62%, a partir de janeiro deste ano. Funcionários ligados ao Tribunal de Justiça, por sua vez, receberam revisão de 4,18% a partir de maio do ano passado.

O texto sobre os servidores da Assembleia determina revisão salarial de 2,11% a partir de 1° de abril do ano passado, mais 3,93% a partir de 1° de abril deste ano.

Reajuste geral parado na ALMG

O projeto de lei que estabelece reajuste de 3,62% a todos os integrantes do funcionalismo ligados ao poder Executivo, porém, ainda não foi aprovado pela Assembleia. O texto deve voltar à pauta da Assembleia na próxima terça-feira (21).

O índice proposto pelo governo mineiro está abaixo da inflação oficial de 2023, que ficou em 4,62%. O projeto estava na pauta das comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Administração Pública (APU) e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) na quarta-feira (15), mas as reuniões dos comitês não chegaram a acontecer.

Para chegar à APU e à FFO, o texto precisa passar, primeiro, pela CCJ. No plenário, serão dois turnos de votação.


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Graduado em Jornalismo, é repórter de Política na Itatiaia. Antes, foi repórter especial do Estado de Minas e participante do podcast de Política do Portal Uai. Tem passagem, também, pelo Superesportes.