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Após cassações, novos vereadores de BH tomam posse nesta segunda-feira (25)

Câmara Municipal terá mudanças por causa das cassações de Cesar Gordin (Solidariedade) e Wesley Moreira (PP)

Professora Nara e Preto vão exercer mandatos na Câmara de BH

Nara Lúcia de Paula Fan, a Professora Nara (Rede), e Wagner Messias, o Preto (União Brasil), tomam posse nesta segunda-feira (25) como vereadores de Belo Horizonte. Por causa da eleição municipal deste ano, eles terão mandatos curtos, de aproximadamente nove meses. A dupla assumirá assentos na Câmara Municipal por causa das cassações de Wesley Moreira (PP) e Cesar Gordin (Solidariedade).

A mudança aconteceu porque a Justiça Eleitoral anulou os votos dados aos candidatos a vereador do Pros em 2020. À época, o partido abrigava Wesley e Gordin. A medida fez com que o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) tivesse de retotalizar os votos do pleito de quatro anos atrás. Assim, Nara e Preto ficaram com as vagas.

Veterano na política municipal, Preto já cumpriu seis mandatos como vereador. De atuação na Região Oeste da cidade, ele chegou a ocupar o posto de líder do governo durante parte da administração do ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB).

Nara, por sua vez, se define como “professora das quebradas”. Nos últimos meses, ela exerceu cargo no gabinete do presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB).

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É a segunda vez, nesta legislatura, que a Justiça Eleitoral determina mudanças na Câmara de BH por causa de fraude à cota de gênero. No ano passado, Uner Augusto perdeu o mandato porque a Justiça apontou irregularidades em candidaturas femininas apresentadas pelo PRTB.

Suplente de Nikolas Ferreira (PL), eleito deputado federal, Uner bateu ponto no plenário da Câmara Municipal por pouco mais de quatro meses. Ele foi substituído, justamente, por Cesar Gordin.

A cota de gênero faz parte da legislação eleitoral e determina que cada partido ou coligação reservem, ao menos, 30% das vagas da chapa proporcional (ou seja, de vereadores ou deputados) para um gênero - masculino ou feminino.

Desde que a regra passou a se tornar obrigatória, em 2009, a Justiça Eleitoral tem atuado para evitar as chamadas “candidaturas-laranja”, que simulam a candidatura sobretudo de mulheres com o objetivo de fraudar o cumprimento da regra. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu ser esse o caso do Pros-BH.

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Graduado em Jornalismo, é repórter de Política na Itatiaia. Antes, foi repórter especial do Estado de Minas e participante do podcast de Política do Portal Uai. Tem passagem, também, pelo Superesportes.