A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) terá dois novos vereadores em breve. Isso porque, nesta quinta-feira (21), a Justiça Eleitoral oficializou que Wagner Messias, o Preto, e Professora Nara vão ocupar as vagas abertas
Wagner Messias, o Preto disputou a eleição de 2020 pelo DEM, partido que se juntou ao PSL para formar o União Brasil. Nara, por sua vez, concorreu pela Rede Sustentabilidade.
Ligado à Região Oeste de BH, Preto é veterano na política municipal e foi vereador por seis mandatos. Na última eleição, porém, não conseguiu manter o assento na Câmara. Ele chegou a ser líder de governo durante parte da gestão do ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB).
Enquanto isso, Nara se define como “professora das quebradas”. Nas redes sociais, ela se disse “honrada e feliz” com a oportunidade de atuar como parlamentar.
Nos últimos meses, ela foi assessora do presidente da Câmara de BH, Gabriel Azevedo (MDB). Agora, será exonerada a fim de tomar posse no novo cargo.
Posse deve ser na próxima semana
Nos bastidores da Câmara de BH, a expectativa é que a posse dos novos parlamentares aconteça no início da semana que vem. Oficialmente, no entanto, a Casa não crava data para a cerimônia.
Segundo o Legislativo, assim que a Câmara for formalmente notificada da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), vai publicar, no Diário Oficial do Município (DOM), uma convocação para a posse dos novos parlamentares
Cassação por fraude à cota de gênero
Cesar Gordin e Wesley Moreira perderam os mandatos porque o Pros, partido que os abrigava em 2020, teve a chapa de candidatos a vereador
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que parte das mulheres lançadas pelo partido em BH se candidataram com o objetivo de cumprir a legislação que obriga os partidos a preencher ao menos 30% de suas listas de concorrentes a cargos legislativos com pessoas do gênero feminino.
Depois das cassações e da anulação dos votos dados ao Pros, a Justiça Eleitoral fez uma sessão de retotalização dos resultados. O procedimento apontou Nara e Preto como “herdeiros” dos gabinetes desocupados.