A Câmara Municipal de Belo Horizonte foi comunicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a cassação dos mandatos dos vereadores César Gordin (Solidariedade) e Wesley Moreira (PP). A chapa de vereadores do PROS na eleição de 2020, legenda dos parlamentares à época, é acusada de fraude a cota de gênero após o uso de candidatas laranjas para cumprir a quantidade de candidaturas femininas. Com a cassação dos mandatos, todos assessores parlamentares de ambos os gabinetes são exonerados automaticamente.
César Gordin e Wesley Moreira integravam a chapa de vereadores do PROS na eleição de 2020. A chapa é acusada de fraude a cota de gênero após o uso de candidatas laranjas para cumprir a quantidade de candidaturas femininas. Após apuração,
A ação é de autoria do ex-vereador Edmar Branco, que chegou a desistir do processo. Em setembro do ano passado, o Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou ao TSE a continuidade do processo de cassação da chapa de vereadores, mesmo após a desistência de Edmar Branco. A Procuradoria Geral Eleitoral pleiteou na ocasião que a Corte desse continuidade ao julgamento do caso.
Com a decisão, a Justiça Eleitoral vai recalcular os votos totais para vereador em Belo Horizonte, excluindo os da chapa do Pros, para determinar o novo quociente eleitoral e quais suplentes irão assumir as duas cadeiras na Câmara de BH. Um dos cenários, apurou a colunista Edilene Lopes, aponta que Nara Lúcia e o ex-vereador Preto (DEM) fiquem com as vagas.
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