O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou ao menos
O departamento foi criticado por supostamente ter retido informações e ter demorado a divulgar os documentos do caso. Eles deveriam ter sido divulgados até a última sexta-feira (19), o que não foi o caso.
Os arquivos novos têm centenas de vídeos e áudios, incluindo mensagens de agosto de 2019, quando
Entre os documentos, estavam fotos de pessoas famosas como Bill Clinton, ex-presidente dos EUA, Kevin Spacey, ator, Michael Jackson, cantor, Walter Cronkite, jornalista, e Diana Ross, cantora e atriz. Muitas dessas fotos não retratam atividades sexuais, mas simplesmente algumas pessoas juntas em eventos ou ocasiões públicas.
O Departamento de Justiça continuará divulgando mais documentos nas próximas semanas, mas passarão por revisão antes. “Fotos e outros materiais continuarão sendo revisados e editados de acordo com a lei, por precaução, à medida que recebermos informações adicionais”, publicou o Departamento de Justiça nas redes sociais.
Trump lamenta dano à reputação de envolvidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (22) que lamenta o potencial dano à reputação das pessoas que aparecem nas fotos divulgadas como parte dos arquivos de Epstein. Para ele, os documentos só foram publicados em uma tentativa de desviar a atenção de suas realizações.
“Muita gente está furiosa com a divulgação de fotos de outras pessoas que não tinham absolutamente nada a ver com
“Muita gente está furiosa com a continuidade disso. Muitos republicanos”, acrescentou.
Trump disse ter “detestado” ver tantas fotos do ex-presidente Bill Clinton nos documentos e, ao ser questionado por
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Quem é Jeffrey Epstein
Jeffrey Epstein foi um financista americano bem-sucedido. Ele enriqueceu com seu fundo de investimentos, o “Jeffrey Epstein VI Foundation” e convivia com celebridades, políticos, membros da realeza e outras pessoas de renome e fama mundial.
A situação começou a mudar em 2008, quando ele foi condenado por exploração sexual. Ele pagava garotas menores de idade por massagens a pessoas de seu entorno na Flórida. Um acordo judicial secreto o livrou de um julgamento federal e sentenciou a 13 meses de prisão.
O caso mais ruidoso, no entanto, ocorreu em 2019, quando Epstein foi acusado e preso por organizar uma rede de exploração sexual de menores, com as quais manteve relações sexuais em suas propriedades nos Estados Unidos e em outros países. Nomes famosos fariam parte desta rede, como o do Príncipe Andrew, da Inglaterra.
Epstein cometeu suicídio em 2019, pouco depois de ser preso, antes de ser julgado pelos crimes levantados pelo FBI.
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‘Epstein files’
Há documentos que já foram tornados públicos, como
No entanto, para várias figuras proeminentes da direita norte-americana, o governo do país esconde segredos e documentos relacionados a Jeffrey Epstein. A CNN Brasil explica que, de acordo com essa teoria da conspiração, o governo norte-americano estaria encobrindo uma lista de homens poderosos, uma espécie de “lista de clientes”, ligados a Epstein.
Trump deu força à teoria conspiratória ainda durante as eleições, quando falou em 2024 sobre a possibilidade de divulgar mais arquivos do governo dos EUA sobre o caso.
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*Com AFP e CNN