Zema evita termo ‘privatização’ ao comentar aval da ALMG à venda da Copasa

O governador de Minas afirmou que a venda da estatal irá garantir “dignidade” e “qualidade de vida a mais famílias”

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais.

Um dia após a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovar, por maioria, o Projeto de Lei (PL) que autoriza a privatização da Copasa, o governador Romeu Zema (Novo) usou as redes sociais para agradecer ao presidente da Casa, Tadeu Leite (MDB), e também aos parlamentares que votaram “sim” ao texto.

Sem citar a palavra “privatização”, Zema afirmou que a decisão do Legislativo contribui para o pagamento da dívida de Minas com a União e “garante mais investimentos em saneamento, levando dignidade e qualidade de vida a mais famílias”.

O projeto foi tratado como uma das maiores prioridades do governo Zema para 2025 e foi aprovado, em definitivo, na quarta-feira (17), com 53 votos favoráveis e 19 contrários.

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Ao longo da tramitação, o texto enfrentou resistência da oposição ao governador e também dos servidores da companhia, que acompanharam as audiências públicas, as sessões nas comissões e as votações em primeiro e segundo turnos no Plenário.

Antes de articular a aprovação da venda da Copasa, o governo estadual precisou conseguir votos suficientes para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Referendo. O texto retira a necessidade de consulta popular para a privatização de estatais, como a Copasa.

A votação foi marcada por tensões e se estendeu até a madrugada.

Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já foi produtora de programas da grade e repórter da Central de Trânsito Itatiaia Emive.

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