O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, senador Carlos Viana (Podemos), criticou, nesta segunda-feira (29), uma recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que
“Não é a primeira vez que isso acontece. Essa CPMI é soberana no exercício das funções. Definimos quem é testemunha e quem é investigado. O colegiado tem clareza do seu papel. Nenhuma decisão externa altera os rumos do nossos trabalhos. Seguiremos com determinação até identificar os responsáveis e expor quem roubou os aposentados no Brasil. Há uma confusão em relação às investigações. Quem decide os rumos da CPMI somos nós”, disse Viana.
Durante o depoimento de Rubens Oliveira Costa, foram apontados pelos parlamentares diversas contradições nas falas do administrador, que depôs na semana passada à Comissão. A testemunha negou ter sido ou ser sócia de empresas ligadas a Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”. Mesmo assim, foi solicitada a prisão preventiva com encaminhamento do pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), além de prisão em flagrante, em razão da ocultação de documentos durante as investigações.