O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse que o
O acordo deve reduzir barreiras tarifárias no comércio entre os dois continentes, criando a maior zona de livre comércio do mundo, com mais de 700 milhões de consumidores. O acordo é negociado há 25 anos, mas agora a expectativa é de que ele seja assinado até o final do ano.
“É difícil ter unanimidade. Até o Mercosul, quando foi criado há duas décadas, não havia unanimidade. Acho que o acordo Mercosul, agora com o quinto país, a Bolívia, e 27 países dos mais ricos do mundo na União Europeia, é o maior acordo da história.
Para Alckmin, o acordo também é importante em um momento de incerteza no multilateralismo e na geopolítica. “Em um momento de incerteza, dificuldade, você vai mostrar para o mundo que é possível avançar. Abrir mercado, ter complementaridade econômica, quem ganha é a sociedade quando você abre o comércio”, emendou.
O vice-presidente também destacou os acordos mais recentes assinados pelo Mercosul, como por exemplo, o acordo com Singapura e com a EFTA (Associação Europeia do Comércio Livre), como fundamentais no momento em que os Estados Unidos estão tarifando parceiros comerciais.
“Estamos diversificando o mercado. Na década de 1980, 24% das exportações eram para os Estados Unidos, hoje é 12%. Estou indo para a Índia, que tem 1,4 bilhão de pessoas e cresce a 6,5% ao ano. Diversificar o mercado e
