O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), está otimista com uma
Alckmin ressaltou que o dólar, que chegou a R$ 6,20 no final do ano passado, está cotado a R$ 5,34, enquanto o preço dos alimentos está caindo de acordo com o recorde da safra. Segundo dados da prévia da inflação, calculado pelo
“Estamos otimistas de que possamos ter uma redução da Selic mais rápida, porque no final do ano passado tivemos dois problemas com a inflação. (...) Esse ano a safra foi recorde, ela cresceu 16%, e está caindo o preço do arroz, tomate, cebola e feijão. Isso ajuda a derrubar a inflação. Vamos ter otimismo”, disse Alckmin em entrevista para a CBN.
O vice-presidente também sugeriu uma mudança no cálculo do núcleo da inflação como medida para reduzir os juros. Alckmin citou o exemplo dos Estados Unidos para alterar o índice de preços ao
“Alimento depende do clima, se o clima for ruim a safra vai cair e o preço subir, não adianta subir juros que não vai chover. Petróleo depende de guerra, geopolítica, não adianta subir juros porque só vai atrapalhar a economia. Acho que com o tempo, a gente deve analisar melhor a formação do núcleo da inflação no Brasil”, declarou.
Apesar das perspectivas otimistas do vice-presidente, o Comitê de Política Monetária (Copom) destacou na ata da última reunião que avalia manter a Selic em 15% ao ano por um período “bastante prolongado”. Com a inflação em 5,13% e longe da meta de 3%, a autoridade monetária não descartou retomar o ciclo de alta.