A fronteira entre a sala de reuniões e a quadra de esportes está mais tênue. No
Mais do que o benefício físico, o
Para compreender como o suor pode se traduzir em estratégia, a Itatiaia ouviu Leonardo Saraiva de Souza, Analista de Lazer e Esportes, e Alex Silvério da Silva, Coordenador de Lazer e Esportes, ambos do Sesi MG.
Segundo os especialistas, a adesão a
“Quanto maior o nível de adesão às práticas esportivas corporativas, mais evidente se torna a interação, o engajamento e o comprometimento dos colaboradores em relação aos processos e objetivos da empresa”, destacaram.
A primeira mudança perceptível ocorre na atmosfera do escritório. A química gerada pelo exercício físico ultrapassa a biologia e impacta a sociologia da empresa.De acordo com a avaliação dos especialistas do Sesi MG, o desempenho e o clima da equipe tendem a melhorar substancialmente após a implementação regular dessas atividades.
O exercício, segundo eles, “estimula a cooperação, o foco e o senso de pertencimento, resultando em ambientes de trabalho mais saudáveis, motivados e produtivos”.
Laboratório de liderança
É no calor da competição, ou na disciplina do treino, que as chamadas soft skills (habilidades comportamentais) são testadas e aprimoradas. O campo de jogo simula, em tempo real, os desafios de gestão de projetos. Questionados sobre quais lições do esporte são transferíveis para a gestão, Leonardo e Alex apontam capacidades fundamentais:
- Liderança colaborativa;
- Definição clara de metas;
- Comunicação eficaz;
- Resiliência diante de desafios.
“Além disso, [o esporte] ensina a importância do planejamento estratégico, da confiança mútua e do trabalho coletivo, princípios que fortalecem o desempenho organizacional”, afirmaram à Itatiaia.
A participação em competições também contribui diretamente para a formação de novos líderes. Segundo os entrevistados, a dinâmica do jogo estimula a tomada de decisão rápida e a gestão de conflitos, competências valiosas para cargos de chefia.
Integração além do crachá
Um dos grandes desafios das corporações é humanizar as relações e integrar equipes que, muitas vezes, não tem tempo de interagir entre si. O esporte surge como esse elo de conexão.
Os feedbacks recebidos pelo Sesi MG confirmam essa percepção. Os relatos mais relevantes dos participantes não citam apenas a estética ou a saúde física, mas a “maior integração entre colegas e equilíbrio entre vida pessoal e profissional”.
Essa percepção de bem-estar, somada à melhora no humor e ao aumento da disposição, cria um ciclo onde o colaborador se sente cuidado pela empresa e, em retorno, entrega mais energia e dedicação ao negócio.
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