O projeto de lei que autoriza federalização da Minas Gerais Participações (MGI) começa a tramitar, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (17), e será analisado em sessão da Comissão de Constituição e Justiça, a primeira pelos quais passam os textos na Casa.
Com isso, a estatal entra na lista de ativos que o governo de Romeu Zema (Novo) pode tentar federalizar para abater parte da dívida do estado com a União, estimada entre R$ 165 bilhões e R$ 170 bilhões.
Parlamentares da comissão já analisaram projetos de federalização da Codemge e da Codemig, além de terem, nessa segunda-feira (15), dado aval para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que revoga a exigência de referendo popular para privatização da Copasa avance para as próximas comissões.
A MGI é uma estatal que gere a participação do governo em outras empresas, além de realizar operações de crédito, captação de recursos e administração de patrimônio.
O texto que visa federalizar a MGI começou a tramitar como uma alternativa à federalização da Empresa Mineira de Comunicação (EMC). O governo federal já indicou, de acordo com a administração de Zema, que não tem interesse na EMC.