O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Em setembro, a Primeira Turma da Corte decidiu condenar o deputado a mais de 16 anos de prisão. A informação foi dada em primeira mão pela CNN e confirmada pela Itatiaia.
A solicitação ocorre após
Durante as investigações sobre a tentativa de golpe, Ramagem foi proibido por Moraes de deixar o país e teve de entregar todos os passaportes. Não há informações públicas de que os documentos tenham sido devolvidos. A Câmara dos Deputados afirmou na quarta-feira (19) não ter recebido qualquer aviso sobre eventual saída do parlamentar do Brasil e disse não existir autorização para que ele participe de missão oficial no exterior.
A Casa também informou que o deputado apresentou atestados médicos cobrindo o período de 9 de setembro a 8 de outubro e de 13 de outubro a 12 de dezembro. Mesmo assim, registros oficiais mostram que Ramagem participou de votações nesses intervalos - inclusive em uma sessão presencial.
O núcleo 1 do caso reúne ainda o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica; o general Walter Braga Netto, preso no Rio de Janeiro desde dezembro de 2024; e o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada e já começou a cumprir pena. Ainda estão em liberdade, além de Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e os ex-ministros Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira.