O PSOL protocolou no Supremo Tribunal Federal um pedido para que o ministro Alexandre de Moraes determine a prisão preventiva de militares e ex-integrantes do governo Bolsonaro condenados pela tentativa de golpe de Estado em 2022. A solicitação ocorre após
Apesar das condenações, parte dos envolvidos no
O pedido enviado ao STF inclui o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e os ex-ministros Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira. O partido ainda solicita que, caso a viagem de Ramagem seja confirmada, sejam adotadas medidas para localizá-lo e trazê-lo de volta ao Brasil.
Durante as investigações sobre a tentativa de golpe, Ramagem foi proibido por Moraes de deixar o país e teve de entregar todos os passaportes. Não há informações públicas de que os documentos tenham sido devolvidos. A Câmara dos Deputados afirmou na quarta-feira (19) não ter recebido qualquer aviso sobre eventual saída do parlamentar do Brasil e disse não existir autorização para que ele participe de missão oficial no exterior.
A Casa também informou que o deputado apresentou atestados médicos cobrindo o período de 9 de setembro a 8 de outubro e de 13 de outubro a 12 de dezembro. Mesmo assim, registros oficiais mostram que Ramagem participou de votações nesses intervalos - inclusive em uma sessão presencial.
Apesar da saída do país estar em investigação, Ramagem ainda não é considerado foragido.
O núcleo 1 do caso reúne ainda o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica; o general Walter Braga Netto, preso no Rio de Janeiro desde dezembro de 2024; e o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada e já começou a cumprir pena.