A Polícia Federal (PF) abriu uma investigação para apurar as causas do
incêndio que atingiu a Blue Zone da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes - COP 30), em Belém, no Pará, nesta quinta-feira (20). Uma vistoria inicial já foi realizada por peritos da corporação.
A informação foi divulgada pelo blog de Caio Junqueira, da CNN Brasil. Conforme o informativo, uma perícia completa da PF deve ser feita nesta sexta-feira (21). Além dos trabalhos técnicos, serão ouvidas testemunhas, incluindo
integrantes do pavilhão atingido pelo fogo e de estruturas vizinhas.
Micro-ondas é a principal linha de investigação
Uma das principais hipóteses em análise é a de que o
incêndio tenha sido provocado por um curto-circuito gerado por um forno micro-ondas incompatível com a rede elétrica do local. Caso essa linha seja confirmada, a PF pretende apurar como o equipamento entrou na área restrita da Blue Zone.
Informações extraoficiais obtidas pela CNN indicam que, na semana passada, um
forno semelhante chegou a ser instalado no pavilhão chinês e posteriormente retirado do local. Por essa razão, a investigação considera que o incêndio não teria sido causado por falha estrutural ou problema de projeto da área.
Retomada das atividades
O
espaço atingido pelo incêndio foi reaberto na noite desta quinta-feira (20). Após as inspeções de segurança, o local “voltou a funcionar”, conforme indicou a presidência brasileira da COP 30.
Segundo o Ministério da Saúde,
21 pessoas precisaram de atendimento por causa do incêndio que atingiu a área onde ocorrem as negociações do evento. O boletim divulgado pela pasta indicou que 19 pessoas foram atendidas por inalação de fumaça e outras duas por crises de ansiedade.
Não houve registro de feridos pelas chamas. Ainda segundo o ministério, 12 pacientes já foram liberados. O boletim foi divulgado às 18h desta quinta-feira (20).
“Os demais estão recebendo assistência adequada nos serviços de saúde de Belém e em unidades de referência para esses casos. As equipes de saúde municipais, estaduais e federais seguem acompanhando e monitorando a assistência e o estado de saúde dos atendidos”, disse.
* Informações com CNN