A COP30 anunciou neste sábado (22) o conjunto de decisões finais que será apresentado na plenária de encerramento, agendada para o final da manhã em Belém. Os documentos foram concluídos, mas ainda carecem da aprovação formal, uma etapa que deve apenas ratificar os acordos estabelecidos na madrugada anterior.
O relatório indica que o “mapa do caminho” para a transição fora dos combustíveis fósseis, proposto pelo Brasil e respaldado por mais de 80 nações, não foi incluído no texto principal da Conferência. A proposta enfrentou considerável oposição por parte de nações produtoras de petróleo, com destaque para a Arábia Saudita.
A presidência brasileira deve apresentar o roadmap como uma iniciativa independente, fora do consenso geral. Além disso, um texto paralelo referente aos combustíveis fósseis será formalmente anunciado, conforme antecipado pela CNN Brasil na noite de sexta-feira.
Em relação ao financiamento, os países aprovaram a estrutura que direcionará a próxima fase das negociações em busca de um novo objetivo coletivo de financiamento climático para o período pós-2025, com ênfase na meta de alcançar US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para nações em desenvolvimento. O documento reconhece a urgência de aumentar os recursos públicos, concessões e financiamento altamente concessional para adaptação.
A decisão também reafirma o compromisso de triplicar o financiamento de adaptação até 2035, fortalecendo as demandas históricas de países vulneráveis. O pacote inclui a criação de um programa de trabalho de dois anos sobre finanças climáticas e um ciclo de avaliações ministeriais regulares.
No que diz respeito à adaptação, o acordo representa um avanço estrutural: a finalização dos indicadores globais do Global Goal on Adaptation (GGA), uma definição esperada desde o Acordo de Paris. Os países deverão dar início à implementação em 2026, contando com apoio técnico e a possibilidade de revisar planos nacionais ao longo do próximo ciclo.
A COP30 também estabeleceu os detalhes do “Diálogo dos Emirados Árabes”, um mecanismo criado no GST-1 para monitorar a implementação das metas do Acordo de Paris — uma etapa técnica que deverá orientar a elaboração das próximas NDCs em 2026 e 2027.
No panorama geral, o texto afirma que a transição para economias de baixas emissões é “irreversível”, ressalta que as metas atuais ainda não são suficientes para manter a viabilidade de 1,5ºC e cria novas iniciativas multilaterais, como o Global Implementation Accelerator e a Belém Mission to 1.5, que farão parte do ciclo de implementação até 2026.
A COP30 anunciou neste sábado (22) o conjunto de decisões finais que será apresentado na plenária de encerramento, programada para o final da manhã em Belém. Os documentos estão prontos, mas ainda aguardam a aprovação formal pelo martelo — uma etapa que deve apenas ratificar os acordos costurados nas últimas horas.
O balanço revela que o “mapa do caminho” para a transição dos combustíveis fósseis, proposto pelo Brasil e apoiado por mais de 80 nações, não foi incluído no texto principal da Conferência. A proposta enfrentou resistência significativa de países produtores de petróleo, em especial a Arábia Saudita.
A presidência brasileira deve apresentar o roadmap como uma iniciativa independente, fora do consenso geral. Além disso, um texto paralelo sobre combustíveis fósseis será formalmente anunciado, conforme antecipado pela CNN Brasil na noite de sexta-feira.
No que tange ao financiamento, os países aprovaram a estrutura que orientará a próxima fase das negociações em direção ao novo objetivo coletivo de financiamento climático para após 2025, reforçando a meta de alcançar US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para os países em desenvolvimento. O texto reconhece a necessidade de incrementar os recursos públicos, concessões e financiamentos altamente concessionários voltados para adaptação.
A decisão também reafirma o compromisso de triplicar o financiamento da adaptação até 2035, fortalecendo as demandas históricas de nações vulneráveis. O pacote inclui ainda a criação de um programa de trabalho de dois anos sobre finanças climáticas e um ciclo de avaliações ministeriais periódicas.
Em termos de adaptação, o acordo representa um avanço considerado estrutural: a conclusão de indicadores globais do Global Goal on Adaptation (GGA), uma definição esperada desde o Acordo de Paris. Os países deverão iniciar a implementação em 2026, com apoio técnico e a possibilidade de revisar planos nacionais ao longo do próximo ciclo.
A COP30 também estabeleceu os detalhes do “Diálogo dos Emirados Árabes”, um mecanismo criado no GST-1 para monitorar a implementação das metas do Acordo de Paris — uma etapa técnica que deverá orientar a preparação das próximas NDCs em 2026 e 2027.
No contexto geral, o texto afirma que a transição para economias de baixas emissões é “irreversível”, ressalta que as metas atuais ainda não são suficientes para manter a viabilidade de 1,5ºC e cria novas iniciativas multilaterais, como o Global Implementation Accelerator e a Belém Mission to 1.5, que integrarão o ciclo de implementação até 2026.
*Com informações de CNN Brasil