O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
O ministro, o terceiro a votar no julgamento, adotou a estratégia de analisar individualmente cada crime imputado aos réus. Fux já descartou a condenação por formação de organização criminosa na trama golpista. Ao todo, Bolsonaro e aliados respondem por cinco crimes:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Participação em organização criminosa armada;
- Dano qualificado;
- Deterioração de patrimônio tombado.
Durante o voto, Fux chegou a afirmar que não há provas nos autos de que os réus tenham “ordenado a destruição e depois se omitido”.
Com seu posicionamento, Fux é, até agora, o único a divergir dos demais. O placar está favorável à condenação dos acusados, com os votos de Flávio Dino e Alexandre de Moraes, relator do caso.
Para que a punição seja aprovada, é necessária a maioria dos votos. Portanto, se mais um ministro votar pela condenação, os réus não serão absolvidos, mesmo que dois magistrados divergirem dos demais.
Após a conclusão do voto de Luiz Fux, será a vez da ministra Cármen Lúcia e do presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.