Ouvindo...

Fux bate ‘recorde’ e faz voto mais longo da história recente do STF

A leitura das decisões do ministro, nesta quarta-feira (10), superou o recorde anterior, de Celso de Mello, em 2019, durante o julgamento que reconheceu a homofobia como espécie de racismo

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux

Com pareceres divididos e comemoração das defesas, o voto do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a sessão da Primeira Turma no julgamento da trama golpista foi o mais longo da história recente da Corte – somando 13h40 contando as pausas, e quase 11h sem contar com os intervalos.

A leitura das decisões do ministro, nesta quarta-feira (10), superou o recorde anterior, de Celso de Mello, em 2019, durante o julgamento que reconheceu a homofobia como espécie de racismo, à época, com 6h30 divididas em dois dias de julgamento.

Fux votou pela absolvição de Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Jair Bolsonaro e Almir Garnier em todos os cinco crimes pelos quais foram acusados.

Mauro Cid e Braga Netto, por sua vez, foram condenados pelo ministro por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O ministro abriu a primeira divergência durante o julgamento, que, até então, tinha dois votos pela condenação dos acusados em todos os crimes, do relator do caso, Alexandre de Moraes, e do ministro Flávio Dino.

Leia também

Jornalista pela UFMG, Lucas Negrisoli é editor de política. Tem experiência em coberturas de política, economia, tecnologia e trends. Tem passagens como repórter pelo jornal O Tempo e como editor pelo portal BHAZ. Foi agraciado com o prêmio CDL/BH em 2024.
Jornalista formada pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, na apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.
Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.