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Entenda o bate-boca entre Nikolas Ferreira e Whindersson Nunes nas redes sociais

No fim de semana, o deputado e o humorista protagonizaram uma discussão pública no X, após o parlamentar criticar outro influenciador por viajar aos EUA

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o comediante Whindersson Nunes.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o influenciador e humorista Whindersson Nunes protagonizaram um bate-boca nas redes sociais neste último final de semana.

Como a briga começou?

Tudo teve início quando o parlamentar questionou a ida de outro influenciador, Felipe Neto, aos Estados Unidos. O youtuber, conhecido também pelas críticas públicas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que viajou ao exterior para passar férias.

A viagem, no entanto, chamou a atenção de aliados de Bolsonaro, que aproveitaram o momento de tensão diplomática entre o governo brasileiro e a Casa Branca para “resgatar” postagens antigas de Felipe Neto criticando o atual presidente dos EUA, Donald Trump.

Após Nikolas “alertar” a Embaixada dos Estados Unidos sobre o influenciador, Whindersson, também pelas redes sociais, respondeu e ironizou o parlamentar: “Imagina a missão do deputado que tu votou ser fazer o Felipe Neto não entrar nos EUA. Patético”, escreveu o humorista.

Vitão e Luísa Sonza

Em seguida, Nikolas publicou uma foto do cantor Vitão, com quem a cantora Luísa Sonza — ex-esposa de Whindersson — namorou após o término com o comediante. “Você perdeu para isso, cara”, rebateu o deputado.

A partir daí, a troca de farpas entre os dois só aumentou. Whindersson publicou uma foto antiga de Nikolas e provocou: “Vamos um ménage: eu, você e o Vitão?”.

O deputado retrucou afirmando que tinha 16 anos na época em que a foto foi tirada. “Além dele [Vitão] pegar sua ex [Sonza], você quer que ele te pegue também? Que isso, man....”. Nikolas continuou dizendo que “só não posta” uma imagem atual com a família para não “piorar” o quadro de saúde mental do humorista.

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Whindersson Nunes fala abertamente sobre depressão e ansiedade desde 2019. Em 2021, o filho do comediante com a influenciadora Maria Lina, João Miguel, morreu dois dias após o nascimento.

Em resposta ao comentário de Nikolas, Whindersson criticou o deputado por, em pleno setembro amarelo — mês de conscientização sobre prevenção do suicídio —, “fazer piada” com a morte de seu filho: “Votado pelo povo, governa apenas para os seus. Uma pena de país”, escreveu o humorista.

A troca de acusações continuou com Nikolas alegando que “não falou nada” sobre o filho de Whindersson, a quem chamou de “mentiroso e canalha": “Você e eu estávamos falando de relacionamento. Você citou literalmente a sua ex [Sonza] e a ex dele. Mas entendo: só está assumindo um personagem vitimista para tentar convencer as pessoas, já que, até aqui, não convenceu ninguém”, respondeu o deputado.

O comediante reagiu dizendo que Nikolas, como deputado, “trabalha para o povo” e não apenas para seus eleitores: “Cobro de você merecer estar onde está, sim. Você sabe o que disse, não te faz de doido.”

Manifestação no The Town

Ainda no último domingo (14), o deputado também gerou polêmica ao ironizar o cantor Júnior Lima, que se apresentou na noite de sábado (13) no festival The Town, em São Paulo.

Durante a apresentação, o artista criticou o projeto de lei que propõe anistia para os condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023: “Anistia é o ***”, disse Júnior.

Pelas redes sociais, Nikolas respondeu: “Gritar ‘sem anistia’ é fácil... Difícil é saber quem você é sem a Sandy”, referindo-se à ex-dupla musical do cantor com a irmã.

Bolsonaro condenado

Na última quinta-feira (11), por quatro votos a um, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Além do ex-presidente, outros sete réus também foram condenados por maioria no Supremo.

Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.