O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que o encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump provavelmente não será feito de forma presencial. Nesta terça-feira (23), durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente americano fez elogios ao seu par brasileiro e afirmou que
Em entrevista à repórter Christiane Amanpour, da CNN dos Estados Unidos, o chanceler brasileiro disse que o encontro sugerido por Trump não poderá acontecer de forma presencial porque Lula retorna ao Brasil já na quarta-feira (24).
“Lula está sempre pronto para falar com qualquer chefe de Estado que tenha interesse. Nesse caso terá de ser por telefone porque infelizmente o presidente Lula está indo embora para o Brasil amanhã. Ele é muito ocupado e tem uma agenda muito cheia. Não vai ser possível falar pessoalmente, mas eu estou muito contente que isso tenha acontecido”, disse o embaixador.
Vieira também confirmou que
“Eles nunca se falaram antes e hoje eles tiveram a oportunidade de se cumprimentar e trocar algumas palavras por talvez 15 ou 20 segundos enquanto Lula estava deixando o púlpito. Eles se encontraram nos bastidores. E é verdade, Lula me disse que Trump afirmou que eles deveriam se encontrar e conversar”, relatou o ministro.
Lula abriu as declarações dos chefes de Estado, como é de praxe na Assembleia Geral da ONU. Em seu discurso, o petista fez uma
Na sequência, Trump discursou por mais de uma hora. O americano fez uma série de críticas à Justiça brasileira, defendeu a imposição do tarifaço, mas fez acenos inéditos a Lula. O americano classificou o presidente do Brasil como um homem muito agradável com quem teve ‘uma química excelente’.
Desde o início de agosto, as exportações brasileiras aos EUA são taxadas em 50%. Ainda que exista uma longa lista de exceções com produtos menos tarifados, a medida trouxe impactos à economia do país sul-americano. Entre outros fatores, Trump justificou a cobrança por uma pretensa
Nesse período, o governo americano também adotou sanções individuais contra autoridades brasileiras, como a supressão do visto de ministros do Supremo Tribunal Federal. O magistrado Alexandre de Moraes ainda teve a Lei Magnitsky aplicada contra si e sua esposa, uma