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“Ameaças até de governos estrangeiros não são assuntos de maneira decisória. Quem veste essa capa tem proteção psicológica suficiente para se manter distante disso e talvez por isso vista a capa, como sinal de que esses fatores todos, extra-autos não interferem e não interferem mesmo. Como sinal de que esses fatores todos não interferem. Não há nos votos, e no voto que vou proferir nenhum tipo de recado, mensagem, backlash, nada desse tipo o que há é o exame estrito do que está nos autos”, pontuou.
A declaração acontece um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aplicou medidas tarifárias retaliatórias devido ao julgamento de Bolsonaro no Supremo, ter voltado a criticar o governo brasileiro e direcionado ataques à Corte,
Na última sexta-feira (5), Trump já havia sinalizado que poderia restringir vistos de autoridades brasileiras que planejam participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Em coletiva, o presidente disse estar “muito irritado” com o Brasil, acusando o país de ter migrado “radicalmente para a esquerda”.
As críticas a Moraes se intensificaram depois de o magistrado ter relatado ações contra Bolsonaro no Supremo. O ministro já teve seu visto americano cancelado e foi alvo de sanções pela lei Magnitsky.