A defesa do ex-ministro Walter Braga Netto afirmou nesta sexta-feira (12) que a condenação dele foi baseada em “mentiras do delator”, em referência ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid que fechou um acordo de colaboração premiada.
Os advogados disseram que vão recorrer da decisão e, se necessário, levar o caso a instâncias internacionais.
“A Turma encampou a narrativa da acusação contra o General Braga Netto, apesar não haver provas de sua participação em qualquer crime. O que sustenta essa acusação são as mentiras do delator, que jamais poderiam basear uma condenação”, afirmou a defesa.
Na quinta-feira (11), a Primeira Turma do STF
Os advogados também alegaram cerceamento de defesa, dizendo que tiveram acesso aos elementos da investigação dias antes da instrução do processo, sem tempo adequado para análise.
“Não podemos deixar de registrar a indignação com o fato de a Turma ter convalidado, especialmente, o manifesto cerceamento de defesa ocorrido no caso. Somente dias antes do início da instrução é que tivemos acesso a todos os elementos reunidos na investigação”, complementou a defesa.