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Celebrado por bolsonaristas, Fux foi indicado ao STF por Dilma

O ministro defendeu anular o processo contra Bolsonaro e afirmou que o STF não é competente para julgar o caso

Fux vota para aceitar denúncia contra seis integrantes do “núcleo 2“ | CNN Brasil

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), agora celebrado por bolsonaristas por defender, nesta quarta-feira (10), a anulação completa do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi indicado ao tribunal pela ex-presidente Dilma (PT).

Luiz Fux, durante a leitura de seu voto no processo da suposta trama golpista, divergiu dos outros ministros do Supremo até o momento e escolheu por isentar Bolsonaro e aliados por danos causados no 8 de janeiro.

Segundo o ministro, o terceiro a votar no julgamento, não há provas nos autos de que os réus tenham “ordenado a destruição e depois se omitido”. A sua defesa, inflou a ala bolsonarista, que celebrou a decisão do magistrado.

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Nomes importantes do bolsonarismo, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) foram às redes sociais para repercutir as falas de Fux. Em Brasília, apoiadores do ex-presidente se mobilizam para uma manifestação em frente ao STF.

“‘Ele é ex-presidente, mas Bolsonaro está sendo julgado como presidente. E portanto, deveria ir para plenário’. Fux lembrando o ÓBVIO para os lacaios de Lula” escreveu Nikolas.

Apesar disso, Luiz Fux, antes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi indicado ao STF pela ex-presidente Dilma Roussef, do Partido dos Trabalhadores, em 2011. No Supremo, atuou em julgamentos de relevância, como o da aplicação Lei da Ficha Limpa e os da Operação Lava Jato.

Mais tarde, em 2017, Fux votou no TSE a favor da cassação da chapa Dilma-Temer, acompanhando o voto do relator Herman Benjamin e da ministra Rosa Weber.

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Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo