O ex-vereador
Carlos Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para criticar o esquema de segurança da Polícia Federal (PF) montado para a
internação do pai, Jair Bolsonaro (PL), em um hospital particular de Brasília. Na publicação, ele afirma que o excesso de agentes “ultrapassa qualquer limite que qualquer ser humano consideraria razoável”.
O monitoramento dos agentes é uma das
regras estabelecidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que Bolsonaro passasse pelo procedimento cirúrgico para tratar uma
hérnia inguinal bilateral. “Desta vez, o número de mobilizados para acompanhar o procedimento e toda a movimentação ultrapassa qualquer limite que qualquer ser humano consideraria razoável — é algo absolutamente inacreditável e constrangedor”, escreveu.
No post, o ex-vereador utiliza uma foto do pai em outra internação, em 2025. “Estar ao seu lado certamente lhe faz bem, mas o que se impõe ao redor é nitidamente intimidatório e proposital. Enquanto isso, os médicos seguem acompanhando o quadro pós-operatório, avaliando inclusive a necessidade de novo procedimento em razão dos soluços persistentes”, continuou.
A
equipe médica de Bolsonaro avalia a possibilidade de ele precisar realizar outra cirurgia na próxima semana. A chance, no entanto, deve ser considerada apenas em último caso, uma vez que os profissionais entendem que o novo procedimento seria ainda mais invasivo, especialmente pela idade do ex-presidente, que tem 70 anos.
Bolsonaro foi submetido, na manhã desta quinta-feira (25), a uma cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral.
O procedimento começou por volta das 9h40 e durou quase quatro horas. A equipe médica, no entanto, considera que a cirurgia foi um “sucesso” e foi finalizada sem intercorrências.
A previsão é que ele permaneça internado, pelo menos, até a próxima segunda-feira (29), quando passará por nova avaliação médica. Nesta data, os médicos irão decidir sobre a necessidade de um novo procedimento para resolver as crises de soluço.