O filho do ex-presidente
No X (antigo Twitter), o parlamentar escreveu que a ministra não individualizou “uma única conduta de ninguém” e que ela “não cita uma prova de absolutamente nada”. Antes de iniciar a leitura do voto, nesta quinta-feira (11), Cármen Lúcia afirmou que havia preparado mais de trezentas páginas, mas, para não se alongar, faria apenas um “resumo”.
Na noite de quarta-feira (10), o
Com a conclusão do voto de Cármen Lúcia nesta quinta-feira, o Supremo formou maioria para a condenação de todos os réus, já que o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino já haviam se manifestado a favor das punições.
Nas redes sociais, Flávio Bolsonaro continuou criticando o julgamento, afirmando que “narrativas viraram fundamento jurídico” e que “discurso virou prova de premeditação”. Ele também alegou que “pessoas que não se conhecem e nunca se falaram passam a integrar uma organização criminosa”.
Quem são os réus?
Além de Jair Bolsonaro, outras sete pessoas — aliadas do ex-presidente e integrantes de sua gestão — são acusadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR):
- Alexandre Ramagem – Deputado federal pelo PL e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
- Almir Garnier – Almirante de esquadra e ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro;
- Anderson Torres – Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro;
- Augusto Heleno – Ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
- Mauro Cid – Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Paulo Sérgio Nogueira – General e ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto – Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e candidato a vice-presidente em 2022.