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Após STF formar maioria para condenação de Bolsonaro, Flávio reage nas redes sociais

O senador fez críticas ao voto da ministra Cármen Lúcia, responsável pelo voto decisivo que formou maioria para condenar o ex-presidente e outros sete réus

Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), usou as redes sociais para criticar as argumentações da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, durante o julgamento que apura a participação de oito réus na tentativa de golpe de Estado.

No X (antigo Twitter), o parlamentar escreveu que a ministra não individualizou “uma única conduta de ninguém” e que ela “não cita uma prova de absolutamente nada”. Antes de iniciar a leitura do voto, nesta quinta-feira (11), Cármen Lúcia afirmou que havia preparado mais de trezentas páginas, mas, para não se alongar, faria apenas um “resumo”.

Na noite de quarta-feira (10), o ministro Luiz Fux levou mais de 13 horas para concluir a leitura de seu voto. Ao final, condenou parcialmente apenas dois réus: Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente em 2022.

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Com a conclusão do voto de Cármen Lúcia nesta quinta-feira, o Supremo formou maioria para a condenação de todos os réus, já que o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino já haviam se manifestado a favor das punições.

Nas redes sociais, Flávio Bolsonaro continuou criticando o julgamento, afirmando que “narrativas viraram fundamento jurídico” e que “discurso virou prova de premeditação”. Ele também alegou que “pessoas que não se conhecem e nunca se falaram passam a integrar uma organização criminosa”.

Quem são os réus?

Além de Jair Bolsonaro, outras sete pessoas — aliadas do ex-presidente e integrantes de sua gestão — são acusadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR):

  • Alexandre Ramagem – Deputado federal pelo PL e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
  • Almir Garnier – Almirante de esquadra e ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro;
  • Anderson Torres – Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro;
  • Augusto Heleno – Ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
  • Mauro Cid – Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira – General e ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto – Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e candidato a vice-presidente em 2022.
Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.
Jornalista pela UFMG, Lucas Negrisoli é editor de política. Tem experiência em coberturas de política, economia, tecnologia e trends. Tem passagens como repórter pelo jornal O Tempo e como editor pelo portal BHAZ. Foi agraciado com o prêmio CDL/BH em 2024.
Repórter de política da Itatiaia, é jornalista formado pela UFMG com graduação também em Relações Públicas. Foi repórter de cidades no Hoje em Dia. No jornal Estado de Minas, trabalhou na editoria de Política com contribuições para a coluna do caderno e para o suplemento de literatura.
Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio
Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023.