Durante sessão no plenário do Senado Federal nesta quarta-feira (17), o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), fez um forte desabafo. Ele acusou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de, enquanto está nos Estados Unidos, instigar aquele país contra o Brasil. Alcolumbre afirmou que não pode mais aceitar calados essas agressões dirigidas ao seu país.
“Não dá para eu ver todos os dias um deputado federal, do Brasil, eleito pelo povo de São Paulo, lá nos Estados Unidos, instigando um país contra o meu país. Nunca falei sobre isso, mas agora está na hora de começar a falar também”, disse Alcolumbre. Ele destacou que respeita as diferenças, mas não pode ficar em silêncio diante dessas provocações constantes.
Defesa e resposta às críticas sobre ausência no Senado
Na mesma sessão, Alcolumbre respondeu às críticas recebidas sobre sua ausência no plenário nos dias recentes. O presidente do Senado explicou que o seu afastamento se deu por motivos de saúde, contrariando insinuações de que teria fugido das suas responsabilidades ou de questionamentos.
“Não preciso avisar para todo o mundo porque eu estava doente. Não foi porque eu quis, eu queria estar aqui ontem. Sabe qual é a chance de eu me esconder das minhas atribuições? A minha história diz que é zero”, afirmou, enfatizando seu compromisso com o cargo e suas funções.
Contexto das políticas e polarização
Alcolumbre também criticou a polarização excessiva no cenário político, ressaltando que tanto governantes quanto oposicionistas estão “passando dos limites” no que chama de agressões e desrespeito mútuo. Ele afirmou que pretende organizar suas respostas para responder a todos os questionamentos de forma respeitosa e madura.
O senador aproveitou para c
Desafios na condução do Senado
Além das críticas diretas, Alcolumbre falou sobre as dificuldades para governar o Senado em meio a crises, manifestações populares e disputas políticas internas, que têm afetado o andamento das pautas legislativas. Ele apresentou protestos, pedidos de anistia para envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, debates judiciais e outras questões que tornam a situação “impossível”.