A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no terceiro trimestre de 2025, o menor índice da série histórica iniciada em 2012, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número da PNAD Contínua representam uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,8 ponto na comparação com o mesmo período de 2024, quando a taxa era de 6,4%.
O resultado foi impulsionado, principalmente, pelo crescimento da ocupação nos setores de construção civil e agricultura. O número de trabalhadores na construção aumentou 3,4% em relação ao trimestre anterior, o que equivale a 249 mil pessoas a mais. No setor agrícola, pecuário e pesqueiro, o avanço foi de 3,4%, com 260 mil novas vagas.
Segundo o IBGE, o país registrou 6 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série histórica. A população ocupada chegou a 102,4 milhões, estável no trimestre, mas com alta de 1,4% em um ano, o que representa 1,4 milhão de novos trabalhadores.
Outro indicador que reforça a melhora do mercado de trabalho é a taxa de subutilização, que caiu para 13,9%, o menor patamar já registrado. O número de pessoas subutilizadas - aquelas que estão desempregadas, trabalham menos do que poderiam ou desistiram de procurar emprego - recuou para 15,8 milhões, uma queda de 2 milhões em um ano.
Emprego formal
O emprego formal também bateu recorde: o país alcançou 39,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, alta de 2,7% em um ano. Já o rendimento médio subiu para R$ 3.507, o maior valor desde o início da série, com crescimento de 4% em doze meses.
 
                 
 
 
 
