Sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), centrais sindicais realizam, nesta quinta-feira (1º), um ato em comemoração ao Dia do Trabalhador na Praça Campo Bagatelle, em frente ao Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. Representando o governo federal, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, está presente e chegou por volta das 11h30.
O evento é organizado pela Força Sindical, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores e Pública - Central do Servidor. A CUT participa como convidada, tanto na capital paulista, como em ato em São Bernardo.
Os sindicalistas subiram ao palco defendendo pautas que tramitam no Congresso Nacional, sobretudo a proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/25, que propõe a redução da jornada de trabalho com objetivo de acabar com a escala 6x1. A isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil também foi mencionada pelos sindicalistas.
Nessa quarta-feira (30), o presidente Lula falou sobre a jornada de trabalho atual durante pronunciamento oficial pelo Dia do Trabalhador. A declaração foi uma prévia do tom do evento de hoje. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, disse.