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Mais de 500 mil pessoas podem ter o título de eleitor cancelado em MG

Os eleitores terão até o dia 19 de maio para procurar a Justiça Eleitoral, de forma on-line ou presencial, para regularizar a situação

Título de eleitor.

Em Minas Gerais, 504.820 pessoas estão em dívida com a Justiça Eleitoral. São eleitores que não votaram e não justificaram a ausência nas urnas eletrônicas nos três últimos turnos de votação, seja em uma eleição regular ou suplementar. Esse número equivale a 3,07% do eleitorado apto a votar no estado, que é de 16.465.068 pessoas.

Quem não se regularizar até o dia 19 de maio terá o título de eleitor cancelado e ficará sem a quitação eleitoral.

Por que estar quite com a Justiça Eleitoral é tão importante?

Votar é importante não só para exercer a cidadania, mas também para ter acesso a diversos serviços públicos no país.

Quem estiver “em dívida” com a Justiça Eleitoral não consegue, por exemplo, tirar passaporte, emitir documento de identidade, fazer matrícula em instituições oficiais de ensino ou até tomar posse em cargos públicos.

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Como posso me regularizar?

Antes de procurar a regularização, é importante descobrir se você está em dia com a Justiça Eleitoral.

O eleitor que estiver em dúvida pode acessar o Autoatendimento Eleitoral e escolher a opção “Débitos do Eleitor”. O sistema irá indicar as eleições em que houve ausência de voto e também de justificativa.

Nesse caso, é preciso pagar as multas para regularizar a situação. O pagamento pode ser feito por boleto bancário, PIX ou cartão de crédito.

Quem preferir pode realizar esse processo presencialmente, em qualquer cartório eleitoral ou central de atendimento ao eleitor do estado, de segunda a sexta-feira, das 12h às 17h.

Também é possível fazer a consulta pelo aplicativo e-Título ou ligando para o Disque-Eleitor, nos telefones 148 e (31) 2116-3600.

Quem tiver o aplicativo instalado receberá uma notificação sobre a possibilidade de cancelamento do título, mas atenção: a Justiça Eleitoral não entra em contato por e-mail ou por aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.