O superintendente adjunto da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Diogo Carreiro Lima, afirmou, nesta quarta-feira (17), que a prefeitura de Belo Horizonte irá romper os contratos com as empresas investigadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela Polícia Civil (PCMG) na
De acordo com ele, em paralelo à abertura do processo administrativo, está sendo feito o procedimento de quebra de contrato. Segundo o superintendente, a prefeitura ainda faz “o levantamento de quantitativos residuais” para a finalização das obras em andamento, para que sejam feitas novas licitações.
A operação, deflagrada em novembro, mira possíveis crimes de fraude em licitações e contratos administrativos, corrupção ativa e passiva, além de atos de improbidade administrativa contra a Sudecap.
Foram cumpridos vinte mandados de busca e apreensão em diversos endereços vinculados aos investigados, com autorização da Justiça.
Segundo o MP, as apurações começaram a partir de uma representação enviada pela própria Sudecap, que identificou indícios de irregularidades na execução de
Aos vereadores, ele explicou que a autarquia recebeu denúncias, fez apurações internas e apresentou o caso aos órgãos responsáveis.
Diogo Carreiro Lima credita à nova gestão, que assumiu no início deste ano, a criação do que ele chama de um “ambiente favorável” para a denúncia de irregularidades.
Conforme confirmado pelo superintendente, desde que o MPMG iniciou a investigação,
O representante da Superintendência afirmou que as diligências, para evitar possíveis crimes, como apontados pela operação da PCMG e do MPMG, seguem acontecendo internamente na autarquia.