A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) tomou posse nesta segunda-feira (10) como nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), pasta responsável pela articulação política com o Congresso Nacional.
Ela substitui Alexandre Padilha, que assumiu o comando do Ministério da Saúde. Ambos foram empossados em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Gleisi afirmou, em seu discurso, que trabalhará para fortalecer a base de apoio do governo no Congresso. “Nosso trabalho em conjunto deve se refletir na consolidação de uma base de apoio estável, já a partir da votação do Orçamento de 2025, para avançarmos na agenda legislativa, essencial e urgente para o povo brasileiro”, declarou.
Em aceno ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem teve divergências, a nova chefe da articulação política também afirmou que assume o cargo “para ajudar na consolidação das pautas econômicas” do governo. Ela elencou como prioridade a aprovação da proposta de isenção do Imposto de Renda para quem até R$ 5 mil mensais, que ainda não foi enviada pela equipe econômica ao Legislativo.
Parlamentares – como os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) – ministros e apoiadores lotaram o segundo andar da sede do governo, onde ocorreu a solenidade. Uma enorme fila chegou a ser formada no local.
A petista volta a ocupar uma pasta no Planalto 11 anos após ter chefiado a Casa Civil da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Para se tornar ministra, Gleisi teve que se licenciar da presidência do Partidos dos Trabalhadores, cargo no qual estava desde 2017. O posto foi