Leia mais:
“Dois mil e vinte e seis já começou. Se não por nós, porque temos que trabalhar, capinar, temos que tirar todos os carrapichos, mas pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para ver que já estão em campanha. A antecipação de campanha para nós é trabalhar, trabalhar, trabalhar e entregar o que o povo precisa”, afirmou o presidente.
A preocupação de Lula é com temas sensíveis ao eleitorado e que está na bronca com questões como o preço dos alimentos e uma possível taxação do Pix - algo que já foi desmentido pelo governo.
Para lidar com situações semelhantes, Sidônio Palmeira, novo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência,
Segundo o presidente, 2025 será um ano crucial para consolidar as promessas feitas à população. “Nem tudo que foi anunciado já deu frutos, é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo o que a gente prometeu ao povo brasileiro. E não podemos falhar. Não podemos errar”, afirmou.
Apesar de não cravar que deva ser candidato à reeleição em 2026, Lula ainda é apontado como o único nome competitivo do PT capaz de sair vitorioso diante de um novo embate com representantes da direita.
Ameaça de Bolsonaro
Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda representa uma ameaça na sucessão de Lula, conforme dito pelo próprio presidente.
“Tenho uma causa e essa causa é o que vai me motivar em 2025. A causa é a gente não permitir, em hipótese alguma, que esse país volte ao horror do que foi o mandato do nosso antecessor. Para a gente garantir que a democracia vai prevalecer nesse país. Que a gente garanta perfeitamente com todo o nosso vigor que esse país vai continuar sendo um país democrático e que temos um compromisso de atender às pessoas mais necessitadas”, afirmou.
Lula também abordou a importância de preservar as alianças com partidos da base governistas, como União Brasil e PSD, que cogitam candidaturas próprias em 2026.
“Precisamos dizer em alto e bom som, queremos eleger governo para continuar processo democrático do país, não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, neonazismo, autoritarismo. Queremos entregar com muita educação”, disse Lula.