O procurador-geral da Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG),
Durante entrevista nesta sexta-feira (13), no programa Chamada Geral, na Itatiaia, o procurador-geral elogiou a homologação do novo acordo de Mariana, firmado neste ano, embora considere “complexo” o processo de reparação das vítimas e do meio ambiente.
“Passou por dois governos federais, do ex-presidente
Soares alega que fazer a “ponte” entre todas as partes envolvidas e costurar um novo acordo foi uma “tarefa difícil”. Ele acredita que “as empresas demoraram muito para entender o assunto” e defende que o principal tópico é abranger a reparação aos afetados pelo rompimento da barragem da Samarco em 2015.
Novo acordo
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Do valor total, serão R$ 100 bilhões investidos pelo Poder Público e R$ 32 bilhões de investimentos previstos pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco. Do valor total, mais de R$ 81 bilhões serão utilizados em Minas Gerais.
Na opinião do procurador, como o governo mineiro e o do Espírito Santo tem uma “visão ideológica” muito diferente do governo federal, é preciso “unir as duas pontas”.
Na última sexta-feira (6), a Samarco pagou a primeira parcela, no valor de R$ 1,8 bilhão, em uma conta provisória do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que será gestor do fundo responsável pela recuperação socioeconômica das populações afetadas em Minas Gerais e no Espírito Santo.