Novo conselheiro do
Questionado sobre as críticas recebidas ao longo de seus oito mandatos na
“Uma das frustrações que eu tenho na minha vida pública é não ter conseguido a legalização do jogo no Brasil. Eu saí de um programa de rádio, a primeira emissora que eu trabalhei foi aqui na Itatiaia, meu pai trouxe o programa ‘Num poste de rua’ e depois teve que parar por causa da proibição. Depois nós voltamos e tivemos a maior audiência do rádio mineiro [...] Sempre lutei pela legalização do jogo. Eu nunca fui banqueiro, nunca fui cambista. Meu pai também não, meu pai é jornalista e radialista e sempre viveu do rádio e com o propósito da legalização”, destacou o deputado na entrevista veiculada nesta segunda-feira (15).
Alencar destaca um programa iniciado por seu pai na década de 1950 que, dentre outras atrações, anunciava o resultado dos sorteios das bancas do jogo do bicho em Minas Gerais.
Originado no fim do século XIX, o jogo do bicho surgiu como uma tentativa do Barão João Batista Viana Drummond como forma de arrecadar fundos para o zoológico do Rio de Janeiro, em crise financeira. A modalidade de loteria foi considerada contravenção na década de 1940, durante a ditadura do Estado Novo, comandada por Getúlio Vargas.
Ainda na entrevista à Itatiaia, o mais novo conselheiro do TCE-MG reiterou sua defesa de que o jogo seja legalizado como uma forma de aumentar a arrecadação fiscal e garantir direitos para as pessoas que trabalham na atividade.
“Sempre lutei pela legalização, para o cambista ser reconhecido como o trabalhador que é, para o banqueiro pagar imposto e dar uma condição melhor para o trabalhador do jogo do bicho”, concluiu.
Alencar chega ao TCE-MG após 37 anos ocupando cargos eletivos. Em 1988 ele se tornou o vereador mais jovem da história de Belo Horizonte. Em 1994 iniciou sua trajetória como deputado estadual na Assembleia Legislativa, sendo reeleito consecutivamente em todos os pleitos desde então. Desde 2009, o ex-parlamentar também ocupou, em diferentes funções, cargos na diretoria do