Uma pesquisa do Instituto Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (13) mostra que a maioria dos entrevistados acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha participado ativamente de uma suposta tentativa de golpe de estado, conforme investigado pela Polícia Federal.
O resultado aponta que 48% das pessoas ouvidas creem na participação de Bolsonaro na trama, enquanto outros 34% acham que o ex-presidente não teve envolvimento. A pesquisa também registrou que 2% dos entrevistados sequer acreditam que houve tentativa de golpe de estado, enquanto outros 17% não souberam opinar.
Entre os eleitores de Bolsonaro, 35% dos entrevistados acham e o ex-presidente participou da elaboração do plano golpista. No entanto, a maioria dos eleitores de Bolsonaro (48%) discordam dessa hipótese.
Quem votou nulo ou em branco nas últimas eleições presidenciais têm uma percepção diferente. Para 43% dos entrevistados, Bolsonaro participou, sim, de uma tentativa de golpe. Entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o percentual de pessoas que acredita na participação de Bolsonaro é de 59%.
A suposta tentativa de golpe de estado é investigada pela Polícia Federal, que já pediu o
Maioria acredita que houve tentativa de golpe
A pesquisa divulgada pelo instituto Genia/Quast também perguntou aos entrevistados se eles acreditam que houve uma tentativa de golpe contra Lula por parte dos militares e Bolsonaro. Para 51% das pessoas ouvidas, houve tentativa de golpe, enquanto para 38% dos entrevistados, a tentativa não ocorreu. Outros 12% não souberam responder.
Os entrevistados também responderam questões a respeito da avaliação sobre a operação ‘Contragolpe’, da Polícia Federal. A
Para 43% dos entrevistados, os policiais estão fazendo ‘o que tem que ser feito’. Já 27% dos entrevistados avaliaram que a PF não está investigando Bolsonaro o suficiente. Outros 18% consideram que a operação ‘está indo longe demais nas investigações contra Bolsonaro’, enquanto 12% não souberam opinar.
Ainda na avaliação dos entrevistados, 75% acham que as pessoas investigadas devem ser condenadas; 11% concordam com a inocência das pessoas envolvidas e 14% não souberam responder.
A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre os dias 4 e 9 de dezembro.