O governador Romeu Zema (Novo) eximiu Minas Gerais da responsabilidade por obras de rodovias federais que cruzam o estado. “Nós temos como pressionar, não temos como fazer, pois é jurisdição federal, mas eu, pessoalmente como governador, posso dizer que foi um avanço importante”, disse sobre a
duplicação na BR-381, no trecho entre Caeté e Governador Valadares.
A declaração foi dada em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (4) no Palácio da Liberdade para discutir sobre o reconhecimento dos modos de fazer o
Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial pela Organização das Nações Unidas pela Unesco.
Segundo Zema, as estradas são parte de uma importante estrutura do
turismo mineiro, já que na maioria das cidades, especialmente no interior do estado, só se chega usando o transporte terrestre. “Nós vamos ter data, mais um, dois ou três para estarmos com todas as rodovias em uma condição satisfatória. Isso vai depender muito da capacidade de investimento de Minas Gerais”, afirmou.
Ele anunciou que estará em Brasília no dia 17 de dezembro para uma reunião com o
ministro dos transportes Renan Filho (MDB), com quem tem mantido um “contato constante”.
Rodoanel
Para melhorar o tráfego na região metropolitana, o governador reforçou o apoio ao
Rodoanel. De acordo com Zema, os “gargalos” do trânsito muitas vezes acontecem dentro de Belo Horizonte. “Eu, que já saí de Araxá, ia para Governador Valadares, ficava duas horas dentro de BH para poder transpor a região metropolitana. Essas duas horas vão cair para 25 minutos, aproximadamente, com o Rodoanel, o qual as obras começam no ano que vem”, declarou.
O projeto tem sido alvo de discussão de prefeitos da Grande BH, como
Betim e Contagem, que discordam do traçado proposto pelo executivo estadual.
O Rodoanel terá uma extensão de cerca de 70 km e será dividido entre as alças Norte e Oeste.
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