A prefeitura de Belo Horizonte deu início nos últimos dias às primeiras análises sobre como será sua gestão no Anel Rodoviário e já estuda ações para reduzir o número de acidentes e mortes no trecho.
No início deste mês, o
Até a assinatura da municipalização, no entanto, a PBH espera confirmar o
Os projetos tratam das interseções do Anel com a BR-040 (na saída para Brasília) e no cruzamento da Via Expressa, próximo à Arena MRV, o estádio do Galo.
Mudanças na via
Entre as mudanças que devem acontecer no Anel Rodoviário com a municipalização e que já estão sendo estudadas pela prefeitura de Belo Horizonte estão a criação de faixas exclusivas para caminhões, com fiscalização para evitar que veículos pesados se misturem com carros, a construção de uma ou duas novas áreas de escape, e a redução da velocidade na via, que passaria dos atuais 80km/h para 70km/h ou 60km/h (limites que ainda estão sendo estudados).
Na semana passada, o prefeito Fuad Noman se reuniu com vários secretários para discutir as primeiras ações do Executivo municipal ao assumir a gestão da via.
O plano da PBH é que a nova Secretaria Municipal de Mobilidade terá uma diretoria responsável exclusivamente pelo Anel Rodoviário. Com a gestão municipal, a ideia é adaptar o trecho em uma avenida da capital mineira, com um trânsito mais controlado e com menos acidentes.
Aumento de mortes
Em 2024, o número de mortes em acidentes no Anel Rodoviário de BH até o final de outubro superou o total de mortes em todo o ano de 2023. Segundo os dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública,
Ainda de acordo com a Secretaria de Justiça, nos últimos 10 anos, foram mais de 242 mortes no Anel de BH.
Rodoanel levará tempo para sair do papel
O governo de Minas aposta na
Segundo Celso Paes, diretor presidente do Rodoanel BH S.A., os projetos de licenciamentos ambientais estão em fase avançada junto à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e os
“Estamos atuando em três frentes: primeiro com o projeto executivo. Segundo o licenciamento ambiental, já protocolado em fevereiro deste ano e a Feam tem um prazo de um ano para avaliar, estamos trabalhando para ter o início das obras no segundo semestre do ano que vem. A previsão é de concluir todos os nove trechos até o final de 2028. A terceira frente, das desapropriações, já levantamos todos os cadastros dentro do projeto, pode ser que tenha alguma modificação com o projeto executivo, mas assim que tiver finalizado o projeto vamos avançar com as desapropriações”, explicou Paes.
Segundo Paes, a obra do Rodoanel de BH está dividida em nove trechos, que atravessam oito cidades da Região Metropolitana. A empresa pretende iniciar as obras no segundo semestre de 2025, priorizando lugares onde os projetos estão mais avançados e exigirão menor impacto social e ambiental.