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Padilha defende novo decreto de armas após acordo com oposição no Congresso

Ministro da Secretaria de Relações Institucionais detalhou novas regras que passarão a valer a partir da semana que vem

Ministro Alexandre Padilha defendeu acordo entre governo e o Congresso para mudanças no decreto de armas

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), defendeu o acordo feito entre o governo Lula e a oposição no Congresso Nacional para a assinatura de um novo decreto com novas regras para o registro de armas. Cumprindo uma agenda em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, Padilha disse que o novo texto, que deve ser assinado na próxima semana, foi fruto de um “diálogo aberto com a sociedade e com o Congresso Nacional”.

Segundo o ministro, as principais mudanças foram para facilitar o registro de armas usadas para a prática de tiro esportivo e de colecionadores.

“Você tem federações esportivas, que usam armas de ar comprimido. Então, vamos ter um regramento específico, diferente das outras, que possam causar um problema de segurança pública, de violência”, afirmou.

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Sobre as armas de colecionadores, Padilha destacou que os itens também devem ter um registro específico e o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deve ficar responsável por esse controle.

“Você tem, por exemplo, as armas que são consideradas armas de colecionadores, que foi usada no Império, ou em uma determinada guerra. Então, quando você é um colecionador, você adquiriu essa arma, ela não pode ser pode ser utilizada para atirar, não pode ter munição, eles têm um registro disso”, afirmou.

O ministro defendeu, por fim, as restrições feitas pelo governo Lula, em seu primeiro ano de mandato, para restringir o acesso a armas no país.

“Esse é um desejo não só do presidente Lula, mas da sociedade. Para que a pessoa que tem uma posse de arma não signifique um risco para o conjunto da sociedade. A gente não tem aquela liberação de armas que foi praticada em momentos anteriores, que é o caminho mais fácil para que elas cheguem na mão dos criminosos, piore a segurança pública, aumente o risco de morte”, completou.


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Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.
Júlio Vieira é repórter da Itatiaia.