Ministro de Lula cita ‘incoerência’ de Kalil ao ‘virar as costas’ para Fuad

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), esteve presente na convenção do Partido dos Trabalhadores (PT), em Contagem, que oficializou a candidatura à reeleição de Marília Campos no município.

Em conversa com a imprensa, Silveira voltou a citar o nome do ex-colega de partido, Alexandre Kalil, que deixou a sigla na última semana.

“Minha vida pública foi pautada por coerência. Onde eu estou, estou para valer. Ele fez uma opção e eu falei que quem vai julgar essa opção de unir cobra e jacaré no mesmo palanque é o povo de BH”, afirmou o ministro.

Ainda para a imprensa, Silveira disse o Partido Social Democrático fez ‘ tudo’ para Alexandre Kalil. “Fez até mais do que eu achava que tinha que fazer e ele sabe disso. Se ele cultivasse na alma dele a gratidão, ele não teria virado as costas nesse momento para o prefeito Fuad e nem para o partido”, continua.

“Quero lembrar que ele (Kalil) tomou um couro do Zema em Belo Horizonte. Ele perdeu a eleição para o governador e é por isso é que ele trabalhou muito para trazer o apoio do Zema. Ele ficou com medo de ser derrotado junto com o candidato dele, ai fizeram uma união muito oportunista”, afirmou o ministro de Minas e Energia.

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Neste sábado (3), o ex-prefeito de Belo Horizonte compareceu na convenção do Republicanos na Assembleia Legislativade Minas Gerais (ALMG) que oficializou a candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos) à prefeitura e Luísa Barreto (Novo), ex-secretária de Planejamento e Gestão, como vice-prefeita.

Além de Kalil, o governador Romeu Zema (Novo) e o vice-governador Matheus Simões (Novo) também estiveram presentes.

A união com o Novo, de Zema, e o Republicanos, de Tramonte, gerou duras críticas por parte de outros políticos. Gabriel Azevedo (MDB), pré-candidato à prefeitura, disse durante a convenção do partido no último sábado (27) que, ao contrário de Kalil, ‘ jamais abandonaria o cargo honroso’ de ser prefeito da capital. O próprio Alexandre Silveira afirmou que o ex-prefeito teve uma decisão ‘de caráter oportunista’ ao deixar o PSD.