Antes das refeições é comum abrir o apetite com um petisco, ou um “tira-gosto” para quem for boêmio. Essas entradas são muito populares, especialmente no Brasil e, por isso, o guia gastronômico Tasteatlas fez um ranking com os 10 melhores petiscos brasileiros, a partir das notas que essas comidas recebem dos usuários.
Para o orgulho dos
“O pão de queijo tem origem nas invenções culinárias dos escravos africanos, quando estes passaram a utilizar o resíduo da planta da mandioca. Um pó branco fino, ou amido, era enrolado em bolas e assado. Na época não se acrescentava queijo, era apenas amido assado, mas, no final do século XIX, com o fim da escravidão, outros alimentos começaram a ser disponibilizados pela primeira vez aos afro-brasileiros. No estado de Minas Gerais, centro lácteo do Brasil, passou-se a adicionar queijo e leite às bolinhas de amido e surgiu o
O site ainda indica os restaurantes com melhor avaliação de
Pódio dos petiscos
O segundo lugar do ranking é a coxinha. Presente em festinhas de aniversário, confraternizações e no bom lanche da tarde, o salgado recebeu nota 4,4 no guia. Segundo o Tasteatlas, a coxinha originou em São Paulo e apenas na década de 1950 se espalhou pelo Rio de Janeiro e pelo Paraná.
Fechando o pódio, o pastel fica com a medalha de bronze dos petiscos com a nota 4,4. O rei das feiras de rua pode variar bastante nos recheios e sobre a origem o site diz ser incerta.
“A origem exata do prato não é conhecida, mas acredita-se que o pastel tenha evoluído a partir do rolinho primavera chinês, trazido ao Brasil por imigrantes japoneses”, explica.
Confira o ranking completo:
4° Arrumadinho (4,4)
5° Acarajé (4.2)
6° Rabanada (4,0)
7° Pamonha (3,9)
8° Abará (3,9)
9° Biscoito de polvilho (3,8)
10° Pé de moleque (3.5)
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Sobre o TasteAtlas
A plataforma TasteAtlas foi criada pelo croata Matija Babic que, em entrevista ao Estadão, Babic explicou que a ideia surgiu através de uma curiosidade própria e uma necessidade de informações sobre comidas típicas durante suas viagens internacionais. “Eu queria descobrir cada localidade através daquilo que eles tradicionalmente comem, bebem e cultivam. Enquanto viajava pelo mundo, sentia falta de informações sobre pratos locais e ingredientes”, conta o croata.
Quem quiser entrar na brincadeira e avaliar os pratos basta entrar no site do
*estagiária sob supervisão de Lucas Borges