A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) considerou a redução das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos a importações brasileiras como um avanço importante, mas insuficiente. Em nota divulgada neste sábado (15), a entidade se posicionou sobre o decreto de Donald Trump assinado na última sexta (14) que
A Fiemg aponta que a medida de Trump não está suficientemente explícita sobre o recuo nas tarifas. A entidade afirma que resistem dúvidas sobre a manutenção da sobretaxa de 40% imposta ao Brasil.
Trump recuou nas taxas de 10% aplicadas sobre as importações americanas de produtos como café e chá; frutas tropicais e sucos de frutas; cacau e especiarias; bananas, laranjas e tomates; carne bovina; e fertilizantes. Se mantém portanto a sobretaxa de 40% aplicada especificamente ao Brasil.
O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, classificou a medida como um passo importante para a retomada das relações entre Brasil e Estados Unidos, mas que avanços posteriores precisam ser feitos.
Relações diplomáticas
O recuo de Trump acontece em um momento de distensionamento nas relações entre Brasil e Estados Unidos. Em agosto, o
A guerra comercial foi agravada pelos tons políticos evidenciados na decisão de Trump, que chegou a citar o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) em seu decreto e o classificou como um perseguido da Justiça.
As decisões foram tomadas enquanto o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Paulo Figueiredo atuavam nos Estados Unidos para articular punições contra autoridades brasileiras. A dupla comemorou e se atribuiu responsabilidade sobre medidas como a
Em 23 de setembro, Trump e Lula se encontraram nos bastidores da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e