Duas semanas depois de anunciar a instalação de uma
A CPI das Apostas Esportivas foi proposta pelo deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) em março deste ano. No dia 26 de abril, com o número mínimo de assinaturas necessárias, a CPI foi anunciada por Lira no plenário da Câmara. No entanto, a matéria ainda aguarda despacho do presidente da Casa para que os partidos comecem a indicar os parlamentares que integrarão a CPI.
De acordo com requerimento assinado por Carreras, a CPI das Apostas Esportivas tem como objetivo “investigar esquemas de manipulação de resultados em partidas de futebol profissional no Brasil” e surgiu com a divulgação de casos de jogadores que estariam sendo investigados por envolvimento com máfias de apostas. A comissão será composta por 34 deputados titulares e 34 suplentes.
O tema ganhou nova repercussão nos últimos dias, com a revelação de nomes de jogadores de clubes da Série A que, suspostamente, teriam recebido recursos ou promessa de dinheiro para
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Operação Penalidade Máxima II
O Ministério Público de Goiás investiga o caso e denunciou, nesta terça-feira (9) à Justiça do Estado,
Por meio da quebra de sigilo de aparelhos celulares, promotores encontraram mensagens de integrantes da quadrilha com jogadores de futebol, oferecendo dinheiro para que eles levassem cartões ou cometessem pênaltis durante as partidas para que os apostadores lucrassem com o resultado dos palpites.
Dentre os jogadores denunciados pelo MP, estão Eduardo Bauermann, Victor Ramos, Paulo Miranda, Fernando Neto e Igor Cariús. Os integrantes apontados como pertencentes à quadrilha são Bruno Lopez de Moura, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro, Victor Yamasaki Fernandes, Zildo Peixoto Neto, Gabriel Ferreira Neris, Romário Hugo dos Santos, Pedro Gama e Matheus Phillippe Coutinho Gomes.
Eles são podem responder à Justiça por dar ou prometer vantagem para “alterar ou falsear o resultado de uma competição desportiva”. Apontados como líderes da quadrilha, Bruno e Luís Felipe foram enquadrados por 13 vezes no mesmo artigo do Código Penal.
Apostas repercutem na Câmara
Após a apresentação da denúncia apresentada pelo Ministério Público, o tema ganhou repercussão entre parlamentares.
O deputado federal André Janones (Avante-MG), diz que é preciso acompanhar os desdobramentos das operações e “punir severamente mais esse braço do crime organizado”