O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou nesta segunda-feira (1º) a 8ª edição do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais, conhecido como Teste das Urnas de 2025.
A etapa, realizada tradicionalmente um ano antes das eleições gerais, avalia a segurança das urnas eletrônicas que serão utilizadas na escolha do presidente, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais das eleições de 2026.
Segundo o TSE, investigadores executam 38 planos de testes aprovados pela Comissão Reguladora. O objetivo é reforçar a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos, além de aprimorar continuamente o processo eleitoral.
Na abertura do evento, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, ressaltou a segurança das urnas e explicou que os testes verificam todo o sistema que compõe a votação eletrônica.
“Não são somente as urnas que são verificadas. É todo o sistema eleitoral para garantir que o voto do eleitor será apurado, totalizado e proclamado com absoluta confiabilidade”, afirmou.
O teste integra o ciclo de desenvolvimento dos sistemas de votação, apuração, transmissão e auditoria, sendo uma das principais oportunidades de fiscalização do processo eleitoral.
O procedimento avalia softwares como o Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna Eletrônica (Gedai-UE), Software de Carga, Software de Votação, Sistema de Apuração e o Kit JE-Connect — todos usados nas eleições de 2026.
As atividades ocorrem no prédio sede do TSE, onde os participantes têm acesso a computadores, urnas, impressoras, ferramentas e insumos necessários para realizar os testes.
O Teste Público de Segurança foi realizado pela primeira vez em 2009 e, desde 2016, tornou-se obrigatório. Esta edição registrou número recorde de inscrições: 151 interessados e 38 planos aprovados para execução.