Com articulação de Alcolumbre, indicação de Messias pode ser barrada no Senado

Advogado-geral da União enfrenta resistência liderada por presidente da casa; informações foram divulgadas por Isabel Mega, no CNN Novo Dia

O advogado-geral da União, Jorge Messias (esq.), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (dir.)

Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União–AP), estimam cerca de 50 votos contrários à indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), um cenário que pode resultar em uma rejeição histórica no Senado Federal. Para ser aprovado, Messias precisa de, no mínimo, 41 votos favoráveis dos 81 senadores. A informação foi dada por Isabel Mega, no CNN Novo Dia.

A escolhi de Messias foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quinta-feira (20). A decisão foi tomada após uma reunião entre Lula e Messias no Palácio da Alvorada e dias após uma conversa entre o petista e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também cotado à vaga na Corte.

Desde o anúncio, o nome do AGU tem sido rejeitado pelo presidente do Senado e aliados. Alcolumbre era o principal fiador político da indicação de Pacheco à vaga deixada por Barroso.

Trunfos de Messias

Um elemento crucial para o andamento do processo é a mensagem presidencial, documento que oficializa a votação no Senado e ainda não foi enviado.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), há um ponto positivo para Messias: o senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator do processo, já confirmou que apresentará parecer favorável à indicação.

Entretanto, mesmo na CCJ, há indicativos de um cenário desfavorável. A aprovação nesta comissão é considerada fundamental para pavimentar o caminho até a votação em plenário, onde o cenário atual sugere grandes dificuldades para a aprovação do nome de Messias.

Quem é Jorge Messias

Aos 44 anos, Jorge Rodrigo Araújo Messias é formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e possui mestrado e doutorado pela Universidade de Brasília (UnB). Ingressou na carreira pública em 2007 como procurador da Fazenda Nacional e tem ampla experiência jurídica.

Durante o governo Dilma Rousseff (PT), foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, além de ter atuado como procurador do Banco Central, do BNDES e consultor jurídico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

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Com informações de Isabel Mega, do CNN Novo Dia*

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